CLUBE DAS CLÁSSICAS
Gonçalo M. Tavares
a propósito de
Histórias Falsas
e outras obras
23 de Janeiro de 2008
Anfiteatro III
18:00
***
«Dos conceitos filosóficos ouvidos desde cedo, Aurius, primo de Anaxágoras, não fora ao fundo de nenhum. Descendente do termo latin concipere, que significa: tomar algo, agarrando-o completamente, a palavra 'conceito' foi sempre entendida por Aurius como um assassinato, agarrar por completo era fazer com que algo deixasse de existir. Exemplificava, dizendo: se agarrar numa pequena esfera de modo a ocultá-la totalmente entre os dedos da mão, essa esfera deixa de ter existência para os outros, e mesmo para si própria, pois fica impossibilitada de actuar como a sua natureza determina, isto é: rolando.»
Gonçalo M. Tavares, "a história de Aurius Anaxos", in Histórias Falsas, Campo das Letras, 2005
Gonçalo M. Tavares é um dos nomes mais falados e premiados da actual Literatura Portuguesa, e já com alguma projecção internacional. Com justiça, pois é sem dúvida um dos autores mais interessantes e estimulantes das últimas décadas. Nascido em 1970, tem já, apesar da juventude, uma extensa bibliografia, que vai da poesia ao teatro, passando pela narrativa em forma de romance, conto ou outras formas menos ortodoxas - onde encaixar a extraordinária série dos "Senhores", ou a "Biblioteca"?
A ideia de o convidar para participar no Clube das Clássicas surgiu no início de 2007, quando tardiamente tomei contacto com a sua obra. Eram as Histórias Falsas, uma colecção de contos, muitos deles com temática clássica. Preso à sua narrativa, comecei o processo, que ainda levo a cabo, de ler a sua obra completa - imensa, para um autor tão novo. Faltava, no entanto, contactá-lo, formular o convite. A ocasião surgiu em Dezembro de 2007, quando tive a oportunidade de conhecer o Gonçalo numa interessantíssima sessão de lançamento do seu último romance, Aprender a rezar na Era da Técnica, na livraria Livrododia, em Torres Vedras. Mais do que uma sessão de lançamento, foi um bom par de horas de conversa animada, agradável e interessante, sobre literatura, mas não só. Formulei-lhe, no final, o convite, e o Gonçalo aceitou de imediato.
Assim, dia 23 de Janeiro de 2008, às 18 horas, no Anfiteatro III da FLUL, teremos connosco Gonçalo M. Tavares, para conversar sobre a sua obra, sobre literatura, mas não só. E estão todos convidados!
Gonçalo M. Tavares, "a história de Aurius Anaxos", in Histórias Falsas, Campo das Letras, 2005
Gonçalo M. Tavares é um dos nomes mais falados e premiados da actual Literatura Portuguesa, e já com alguma projecção internacional. Com justiça, pois é sem dúvida um dos autores mais interessantes e estimulantes das últimas décadas. Nascido em 1970, tem já, apesar da juventude, uma extensa bibliografia, que vai da poesia ao teatro, passando pela narrativa em forma de romance, conto ou outras formas menos ortodoxas - onde encaixar a extraordinária série dos "Senhores", ou a "Biblioteca"?
A ideia de o convidar para participar no Clube das Clássicas surgiu no início de 2007, quando tardiamente tomei contacto com a sua obra. Eram as Histórias Falsas, uma colecção de contos, muitos deles com temática clássica. Preso à sua narrativa, comecei o processo, que ainda levo a cabo, de ler a sua obra completa - imensa, para um autor tão novo. Faltava, no entanto, contactá-lo, formular o convite. A ocasião surgiu em Dezembro de 2007, quando tive a oportunidade de conhecer o Gonçalo numa interessantíssima sessão de lançamento do seu último romance, Aprender a rezar na Era da Técnica, na livraria Livrododia, em Torres Vedras. Mais do que uma sessão de lançamento, foi um bom par de horas de conversa animada, agradável e interessante, sobre literatura, mas não só. Formulei-lhe, no final, o convite, e o Gonçalo aceitou de imediato.
Assim, dia 23 de Janeiro de 2008, às 18 horas, no Anfiteatro III da FLUL, teremos connosco Gonçalo M. Tavares, para conversar sobre a sua obra, sobre literatura, mas não só. E estão todos convidados!